VOCÊ CONHECE A INCRÍVEL HISTÓRIA DA EXTENSÃO DE CABELO?

A origem da extensão de cabelo é antiga, longa e cheia de histórias por trás. Leia este artigo para saber mais sobre este assunto.

Extensão de cabelo ao longo da história

Período Antigo

No Egito (período entre aproximadamente 3100 a.C. a 330 a.C.) - este império foi formado por civilizações que se concentraram próximas ao rio Nilo, é com esses povos que temos o primeiro registro de alongamento capilar.

Escavações revelaram fatos impressionantes – encontraram o esqueleto de uma mulher que tinha uma peruca formada por camadas de diferentes tipos e cores de cabelos, sugerindo aos pesquisadores que diversas pessoas doaram seus cabelos para formar essa extensão capilar.

Acredita-se que os egípcios utilizavam esse cabelo para melhorar a aparência, porém, eles não tinham apenas função estética, na antiguidade as perucas representavam status social, pois eram utilizadas pelos egípcios das classes mais ricas, como faraós e políticos.

Em achados arqueológicos foram encontradas extensões de cabelo feitas com cabelo humano, além de perucas tingidas de lã de ovelha amarradas com nós em cabelos naturais.

Além da questão estética e social, as extensões de cabelo cumpriam a função sanitária, ou seja, a solução arranjada pelos egípcios, pois a praga dos piolhos era cortar o cabelo curto ou raspá-lo, por isso precisavam de extensões de cabelo.

Na China Antiga, a extensão do cabelo era usada como sinal de status social e riqueza.
Os japoneses consideravam o cabelo comprido um sinal de nobreza e também um meio de se defender do mal.

Idade Moderna e Idade Contemporânea

Neste período, as perucas longas eram muito populares. Alguns historiadores acreditam que eles foram popularizados pelo rei francês Luís XIV (1638-1715), que tentou esconder a calvície e, também com função estética, a rainha Elizabeth I (1533-1603) aproveitou os cabelos postiços para aumentar a altura. .

Porém, além do aspecto estético, havia também o aspecto social, pois no século XVIII, magistrados, advogados e demais membros da classe alta passaram a usar perucas longas que eram consideradas símbolo de status, quanto mais compridas, mais poder e status.

No final do século XIX, a arte da extensão capilar já havia se espalhado por outros países da Europa e da América.

Já na década de 60, as mechas de cabelo eram presas no topo da cabeça, com lenço, ficando bem altas e com franja – esse “look” ficou conhecido como “colmeia”, posteriormente popularizado por bandas femininas, como “The Ronettes”. ”.

Brigitte Bardot e Jackie Kennedy introduziram a ideia do alongamento como parte de seu “look” do dia a dia. Esse tipo de cabelo era muito caro e poucas pessoas usavam extensões de cabelo.

A demanda por extensões de cabelo humano levou à criação de uma indústria de compra e venda de cabelo humano.

A extensão de cabelo como a conhecemos hoje foi aperfeiçoada no final do século XX. Tornou-se comercialmente mais acessível a partir da década de 1990, com técnicas modernas de aplicação, como presilhas e inserções de queratina.

Hoje em dia

Hoje em dia, as extensões de cabelo são populares em todo o mundo e são usadas para criar penteados, aumentar o volume e o comprimento do cabelo e alterar a aparência geral. Existem muitos tipos diferentes de extensões disponíveis, desde aquelas feitas com cabelo sintético até aquelas feitas com cabelo humano virgem.

Hoje, extensões de cabelo fazem parte dos acessórios, “Influencers”, como as irmãs Kardashians, são vistas usando extensões de cabelo.

As extensões de cabelo foram desenvolvidas não apenas para melhorar o comprimento do cabelo ou para solucionar problemas capilares, mas também para adicionar volume ou adicionar outras tonalidades.

As extensões de cabelo serviram a muitos propósitos ao longo da história. Começou como um símbolo de status, mas se transformou em um acessório prático. Agora, é parte indispensável do visual, compondo não só o visual da pessoa, mas também a maneira como ela se vê e se sente bem consigo mesma, é uma forma de expressar seu estado de espírito e personalidade.

Ao longo da história, observamos que antes as extensões de cabelo eram exclusivas das pessoas de posição social mais elevada.

Os nobres simulavam o visual com capas ou perucas e extensões de cabelo, diferenciando-os dos padres, que usavam a cabeça e o corpo raspados.
Os fios para fazer as perucas eram retirados do rabo de cavalo e os cachos eram feitos com cilindros aquecidos em fornos de padaria.

Compartilhe conosco, você conhece alguma curiosidade sobre extensões de cabelo na história?